O tempo anda curto.. e o mate nos acompanha, então dá
uma passada na Hora do Mate, que tem novidade.. mas
primeiro faz um mate novo, mesmo que a erva tá cara,
ninguém merece tomar um mate lavado.. tchê, te liga na
Hora do Mate, que tá tri especial!
quinta-feira, 6 de junho de 2013
terça-feira, 4 de junho de 2013
Boa Tarde
A LENDA DO CHIMARRÃO
Conta a lenda da
Erva–Mate que um velho guerreiro guarani vivia triste em sua cabana pois já não
podia mais sair para as guerras, nem mesmo para caçar e pescar, vivendo só com
sua linda filha yari, que o tratava com muito carinho, conservando-se solteira
para melhor dedicar-se ao pai.
Um dia, Yari e seu pai receberam a visita de um viajante que
pernoitou na cabana recebendo seus melhores tratos. A jovem cantou para que o
visitante adormecesse e tivesse um sono tranqüilo, entoando um canto suave e
triste.
Ao amanhecer, o viajante confessando ser enviado de Tupã,
quis retribuir-lhes a hospitalidade dizendo que atenderia a qualquer desejo,
mesmo o mais remoto. O velho guerreiro, sabendo que sua jovem filha não se
casara para não abandoná-lo, pediu que lhe fosse devolvidas as forças, para que
yari se tornasse livre.
O mensageiro de Tupã entregou ao velho um galho de árvore de
Caá, ensinando-lhe a preparar uma infusão que lhe devolveria todo o vigor.
Transformou ainda Yari, em deusa dos ervais e protetora da raça Guarani, sendo
chamada de Caá-Yari, a deusa da erva-mate. E assim, a erva foi usada por todos
os guerreiros da tribo, tornando-os mais fortes e valentes.
Quando os espanhóis por aqui chegaram, encontraram os índios
guaranis dóceis e receptivos, já então utilizando uma bebida que sorviam em
cabaças por meio de um canudo, preparada, com folhas de uma árvore nativa da
região – chamada cáa – dizendo que esta lhes havia sido dada pelo deus Tupã. De
imediato os espanhóis adquiriram este hábito e passaram a tomar o chimarrão,
desde os soldados até oficiais, sem distinção de classes sociais.
O chimarrão, tradicional e salutar hábito do Rio Grande do
Sul, é um símbolo da hospitalidade do gaúcho, que oferece sempre a qualquer
visitante. Atualmente, é bebido em uma cuia onde depositamos um pouco de
erva-mate já moída e de onde sorvemos o líquido (água quente sem ferver),
através de uma bomba de metal.
O costume de tomar chimarrão está bastante difundido, tanto
no meio rural como no urbano e faz parte da vida do gaúcho desde o amanhecer
até a noite, quando encerra suas tarefas do dia.
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